Mais 15 dias e acabou-se. Um último esticão. And yet acho que ainda não me caiu a ficha de que vai mesmo acabar. Que vou deixar de ver aquelas mesmas pessoas diariamente, que já não vou ter aquela rotina diária de entrar, dizer bom dia ao segurança de serviço, ir à copa pôr o almoço no frigorífico ao mesmo tempo que tiro um garoto da máquina de café (e dizer bom dia aos que já lá estão a/para fumegar), carregar no botão do elevador, esperar que ele venha (e ultimamente desejar que ele não traga aromas do oriente), chegar ao 5ºandar, dizer bom dia aos colegas já sentados ao computador, ir dizendo bom dia aos que vão chegando, ir à pausa da manhã aquela hora, etc. Mais 15 dias e já não vou percorrer aquele caminho, subir aquela rua para entrar naquela porta. Neste momento, a minha cabeça já aceitou o final da situação, mas a parte emocional, essa, sei que só Segunda-feira, dia 17 de Outubro, quando já não tiver de repetir a minha rotina diária para entrar por aquelas portas e ir buscar o meu garoto e subir ao 5ºandar e ... aí, só aí, vai-me cair a ficha. Até lá procuro preparar-me psicologicamente para os dias da despedida e, se possível, aproveitar cada momento com as caras que tanto me habituei a ver diariamente nestes últimos quase 3 anos de vida.
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