segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Se aqui estivesses...
- Davas-lhe um murro bem dado nas fussas.
- Talvez recomeçasses a tua amizade com o Q. e começasses a ter melhores amizades do que aquelas que te abandonaram quando mais precisaste e que ainda julgaram a tua família por lutar.
- Ias gostar do teu sobrinho (emprestado) e acharias (tal como nós) que o outro é um banana.
Ontem pus-me a pensar em ti.
A dor dela e aquilo por que a minha tia está a passar faz-me ir buscar-te á memória. Queria mesmo que lhe desses um murro (se bem que não valeria a pena sujares as mãos). Como não te consigo pôr cá, nem para lhe dares um murro, vou buscar as memórias para nem sequer vir a saudade.
Também me esforço por não esquecer a textura da tua pele quando te dava um beijinho na bochecha e de como era divertido quando quando era pequenina ver as revistas cor de rosa e pré-adormecer na vossa cama antes de ir para a minha, esforço-me por não me esquecer nem que rezávamos antes de dormir todos juntos, das férias na casa do Mário quando eras tu sem álcool, sem idas a cafés com aquelas amizades espectaculares (ou não) que te afastavam de nós todas as noites, para fumar ou beber, e que depois te abandonaram quando mais precisaste e ainda se deram ao trabalho de julgar a tua família quando ela tentou lutar. Não quero pensar constantemente em ti porque quero que descanses e porque isso não me faria bem, não suportaria tal coisa, mas quero recordar-te, não quero esquecer que durante onze anos da minha vida estiveste na terra. Assim, ás vezes faço por ir buscar memórias, especialmente aquelas antes de, quando cresci mais um bocadinho, começar a preferir ver televisão a ir ter contigo quando chegavas do café á noitinha(se eu soubesse o que se seguiria teria te preferido, mas tu também podias ter vindo ver tv conosco, ou preferir-nos ao café com álcool e amigos). Acima de tudo teria te dado um abraço mais forte naquele dia que me pintaram as sobrancelhas e me vestiram mais adulta para passar por 12 anos e te ver no hospital, se eu soubesse que era a última vez que te abraçava.
Mas não quero pensar em ti e ficar triste, não vou dar gargalhadas como é óbvio e esta última frase perseguiu-me durante muito tempo (porém, eu era apenas uma criança), mas eu só quero pensar nas recordações boas e sorrir sobre aquela imagem desfocada que pairou por ali.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Não é papararara é tututururu...(Hoje tenho saudades de...#3)
Quando ele começou a cantar o mahna mahna fiquei contente por me ser familiar e ser uma coisa descontraída que quebraria o gelo, mas apeteceu-me imediatamente corrigi-lo:
"Não é pararara, é tututururu.", pensei eu.
Ainda comecei a cantar a ver se pegava, mas não...teimou no papararara.
E ninguém ligou (no reaction) quando citei: "The question is what is a mahna mahna. The question is who cares?". Silêncio absoluto. Que triste. Mas deu-me a nostalgia e saudades de outros tempos em que se cantava alegremente nos bancos de jardim da FCSH: "Mahna mahna tututururu..."
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Mr. Magoo in the swimming pool
Ora toda a gente sabe que não se vai para a piscina com óculos, pelo menos não os de ver, do dia a dia. Ora a minha miopia já vai um bocadinho avançada.
O computador, a televisão, whatever, abonam muito em favor dela. Com efeito, eu não vejo um palmo á frente do meu nariz (correcção: eu só vejo um palmo á frente do meu nariz) quando tiro os óculos. É desta forma que, além de fazer olhar sexy (ou não) para conseguir focar alguma coisinha que esteja a dois palmos de distância, dou por mim a sorrir e cumprimentar quem passa a dizer "olá". Isto porque na verdade eu só consigo ver a minha colega imediatamente ao lado e imediatamente atrás na piscina. Portanto, na verdade, eu não faço a mínima ideia com quem tenho a aula de hidro. Quando volto a colocar os óculos na cara é no balneário já depois de me arranjar. Aí, as caras que lá estão comigo tanto podem ser da minha aula como da aula ao lado. Assim, para não ser mal educada, quando não tenho os óculos na cara, cumprimento toda a gente que me cumprimenta a mim ou quem estiver ao meu lado.
E nem vamos falar do professor. Vamos sim. Na primeira aula, quando entrei o professor já lá estava e a uma distância que não dava para ver a cara e entrei quase directamente para a piscina. A uma certa distância, as caras das pessoas transformam-se em manchas ou mesmo uma mancha só.
Assim, tenho de imaginar a cara das pessoas: Ok, acho que a cara da pessoa deve ser mais ou menos assim e ponho a imaginação a trabalhar. Epa, não posso ter aulas de uma mancha, tenho que imaginar que cara é que me está a mandar esticar, correr, etc. Tudo isto para dizer que me lembro de sentir alguma desilusão ao ver, no final da aula, quando o professor me chamou e perguntou o meu nome, que o professor era mais feio que a cara que eu lhe tinha pintado. O mais engraçado é que, como não lhe decorei muito a face, continuo a imaginar-lhe a cara como antes de o ter visto mesmo como ele era.
Moral da história: na piscina cumprimento quem se aproxime, mas se na rua, alguma vez alguém da piscina me cumprimentar, vou provavelmente achar que aquela pessoa é maluca, que me está a cumprimentar e eu não a conheço de lado nenhum.
Enfim, era só para dizer que me sinto um bocado como o Mr.Magoo na piscina.
Imagem daqui: jomalori.blogspot.com
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Também já fui ver...:)
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