Ontem fiquei sem sandália a caminho do comboio, hoje fico sem mala a subir a rua. Não percebo. Se querem falar comigo é só telefonarem, mandarem-me um fax whatever, mas isto assim não pode continuar...
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
A Ice Tea de Pêssego
Já queria ter feito este post há muitos dias atrás, mas as últimas e atribuladas circunstâncias não o permitiram e, mesmo assim, não sei se o meu presente espírito vai permitir que isto saia como eu quero, mas bora lá tentar.
Já merecias este post há algum tempo. Sempre foste uma boa amiga, mas nos últimos anos tornaste-te numa grande. Quando olho para trás, vejo que estiveste lá, muitas vezes, quando outros que eu esperava que estivessem, não estiveram lá para me apoiar. Estiveste lá quando eu precisei de algo, tu estavas lá.
Tens folhas de teste? Vamos tomar um café? Dás-me umas dicas para respirar pelo diafragma? (apenas 3 das muitas situações em que me safaste) Não és pessoa de voltar costas aos outros (pelo menos aos teus amigos). Dás(-te) tudo aos outros, mas nem sempre foste devidamente recompensada/reconhecida por isso.
Fico muito contente por teres encontrado quem encontraste, quem te reconheça e que vás construir uma vida, a tua vida. Já merecias isso há muito tempo. Mas tudo tem um tempo, talvez antes não fosse o teu. Este é o teu tempo. E acho que finalmente encontraste alguém que, além de poderes cuidar, cuide também de ti. E ganhaste mais um par de pais, loving parents so it seems. Mas vou ter muitas saudades. Já tenho poucos amigos e tu vais para longe (UK) e eu sei por várias experiências que a distância esfria uma amizade. Resta-me a pouca esperança que isso não aconteça.
Hoje ao passar pela tua (antiga) rua, tive o reflexo (o mesmo que costumo ter cada vez que atravesso a Duque de Ávila) ali ao fundo mora a Manata, mas depois foi logo corrigido. Não, já não mora ali. A partir de agora já não posso passar por aqui e pensar "o que estará a Manata a fazer, será que ela quer ir tomar um café ao Magnetic?".
Obrigada por tudo, todos os momentos, por não me teres esquecido depois da faculdade ter terminado, por me teres ajudado sempre que pudeste no que pudeste, obrigada por teres escolhido continuar a ser minha amiga. Obrigada (e desculpa-me se este post podia estar melhor, mas realmente as circunstâncias pelas quais estou a passar não me inspiram nada).
domingo, 14 de agosto de 2011
'When life is a bitter pill to swallow, you've gotta hold on to what you believe'
Believe that the sun will shine tomorrow
Hoje a minha mãe fez anos. Estava deprimida, não queria nada, não queria nada. Pouco a pouco e sem grandes festas, durante o dia consegui alguns sorrisos. Não queria festa, mas a família veio cá com um bolo caseiro ao final do dia e com umas velas cantar-lhe os parabéns. Foi bom sentir alguns raios do sol que outrora fomos. Mas quando eles se foram embora, na despedida, o abraço sentido e longo de prima mais velha (a minha prima) para prima mais velha (a minha irmã) que assisti reflectiu a fase menos boa que estamos a passar, o "eu compreendo. força." daquele abraço da minha prima para a minha irmã. Ninguém disse nada, mas todos os que assistimos aquele abraço sabemos o que significava, o que dizia. E penso que também significava o "eu tenho saudades do que a nossa família era".
Já passámos por tanto e agora novamente a termos que passar por isto. Já tive muitos anos de sofrimento, agora penso que já chega.
A minha mãe continua em baixo, de vez em quando sobe um bocadinho, mas parece não durar muito. Neste momento preciso, aliás, precisamos de fé. Acreditar. Mãe, por favor, acredita.
E eu tenho de arranjar forças, ter fé, porque já sei que o meu papel é animar quem precisa até porque se não o fizer eu própria sufoco na tristeza e aperto de coração que se tem sentido. E, apesar de estar magoada por mil e uma razões, cansada por mais mil e outra, eu tenho de acreditar. Ajuda-me a não desistir.
We weren't born to follow, Bon Jovi
We weren't born to follow, Bon Jovi
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Que parva que sou
Hoje as lágrimas não me largaram.
Quando ontem me pediram para adiar as férias num mail geral para todos, eu pensei: "É um sacrifício, vai ser difícil, mas eu faço-o, vão todos fazê-lo, vai ser um esforço, um sacrifício de/em equipa." E aceitei mudar as férias de acordo com o que viesse a ser necessário para dar formação aos romenos.
Eu tinha 2 semanas marcadas em Agosto e uma a meio de Setembro. Hoje fiquei sem elas e marquei, com muito custo (porque ainda insistiram comigo para eu não pôr dias ali), 2 semanas para o final de Setembro.
Qual não é o meu espanto e choque hoje, quando descubro que a única parva e otária que vai fazer o sacrifício sou eu.
Qual não é o choque...primeiro recebo um mail a dizer "entrega-me a alteração de férias" e logo outro a seguir a relembrar as férias que iam acontecer no mês de Agosto: nem um dos meus chefes abdicou/alterou as suas férias e apenas um colega puxou uma semana mais para o lado, mas aqui a je teve que abdicar completamente das férias de Agosto e mesmo a semana a meio de Setembro teve de ser adiada.
Mas é claro, Tatiana, que ingénua, então, mas tu achas mesmo que alguém ia pensar o mesmo que tu? Abdicar das férias em prol do trabalho? Em solidariedade com quem as tinha de alterar? Óbvio que não. Que parva que sou.
E já nem à Roménia vou. Com o CAP, 3 semanas não dá e 2 semanas não ia lá fazer nada ao que parece. Isso não é culpa de ninguém, mas é triste. Porque se tinha de ficar, ao menos que fosse ver coisas novas. Mas não.
E depois perguntam-me "Estás triste?".
Não, é o dia mais feliz da minha vida, queres ver?
Ah, e não me peçam para desejar boas férias a algumas pessoas, porque não o vou conseguir fazer para já.
O que me magoa é a ilusão agora completamente destruída de que outros fossem ou considerassem fazer o mesmo que eu.
Que desilusão. Mas qual desilusão?
Que parva e otária que sou!
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
The search for hope
'(...) Everything else around me will fade to the background
And I'll be struck full by the truth in your gaze
As you work and indelible change in me (...)'
As you work and indelible change in me (...)'
Indelible, Brooke Fraser
In a deep search for hope, when things aren't well in or outside this place and the world stops smiling, I forget to but You remind me to hold on to You because You are HOPE.
YOU ARE.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Faith
'Mother mother tell your children
That their time has just begun
I have suffered for my anger
There are wars that can't be won
(...)
Everybody's bitching 'cause they can't get enough(...)
Faith! You know you're gonna live trough the rain
Lord we've gotta keep the faith
Faith! Dont you let your love turn to hate
Now we've gotta keep the faith
Keep the faith, keep the faith
Lord we've gotta keep the faith
(...)
Everybody's bleeding 'cause the times are tough
Well it's hard to be strong
When there's no one to dream on
Faith! You know you're gonna live trough the rain
Lord we've gotta keep the faith
Faith! Dont you know it's never too late
Right now we gotta keep the faith
Faith! Dont you let your love turn to hate
Lord we gotta keep the faith'
'Keep the faith', Bon Jovi
Montanha Russa
Honestamente não sei onde é que isto vai parar assim. Estou bem, mas alguém me diz algo (nem sempre algo que pudesse suscitar grandes alterações de humor) e eu fico com vontade de chorar. Não sei se é do baque que levei, mas mesmo se for, já devia ter recuperado. Não me costumava deixar afectar a mim nem à minha alegria tão facilmente. Ora estou bem, ora estou cansada, ora estou bem disposta, ora estou numa tristeza que só me apetece chorar. Talvez seja quando me apercebo que mais de metade dos meus planos foram por água abaixo, talvez seja por uma série de "what if"s que me rodeiam, talvez seja o stress e falta de motivação das pessoas à minha volta que me estão a afectar, talvez seja porque o noticiário não tenha uma boa notícia para me dar, talvez...talvez...
Só sei que não vou aguentar esta montanha russa de estados de humor por muito tempo.
Onde está o meu sorriso, a minha alegria, onde foi?
Gostei muito do concerto dos Bon Jovi, mas acho que não aproveitei ao máximo, porque me irritei com a falta de civismo das pessoas ao ponto de me apetecer chorar. Ora e porque é que o facto de um gajo de 1,80m se pôr à minha frente me deu uma vontade de chorar que quase não a conseguia conter se eu já me tinha mentalizado que o concerto dos Bon Jovi seria muito provavelmente só para ouvir e não para ouvir e ver?
Mesmo assim lá larguei as minhas mágoas no "Keep the faith"e "Have a nice day", mas houve momentos em que sentia uma tristeza que me impedia de aproveitar ao máximo. Gostei e aproveitei bem, mas não no meu máximo dos máximos porque não estava no meu melhor.
Mesmo assim lá larguei as minhas mágoas no "Keep the faith"e "Have a nice day", mas houve momentos em que sentia uma tristeza que me impedia de aproveitar ao máximo. Gostei e aproveitei bem, mas não no meu máximo dos máximos porque não estava no meu melhor.
Onde é que se passa comigo?
'Throw me a lifeline'
'I have this sinking feeling
Something's weighing me down
I am completely saturated
The waves are crashing closer
My feet already drowned
Doing the thing I said I hated
(...)
But I am clinging to you, never letting go
'Cos I know that you'll lift me out
Have Your way here
Keep me afloat 'cos I know I'll sink without You
Take this ocean of pain that is mine
Throw me a lifeline'
Lifeline, Brooke Fraser
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